Bloodlines 2 – Diário de Bordo d’A Máquina do RPG
Esta não é uma resenha convencional. Vampire: The Masquerade – Bloodlines 2 acabou de sair (24/10/2025) e A Máquina está a jogá-lo em tempo real, no modo campanha, na sua Xbox Series X.
Em vez de esperar por um parecer final fechado e limpinho, A Máquina decidiu partilhar este diário de bordo, com impressões vivas, contraditórias e em constante atualização.Junta-te à viagem, dia após dia, e vê se este título está à altura do nome que carrega.
Dia 1 – 24/10/2025
Os gráficos estão acima do que esperava, especialmente no modo performance da consola, que privilegia os FPS. Ainda assim, mantém ambiente, efeitos de luz e design artístico envolventes. A atmosfera é forte, muito inspirada.A seleção do clã muda o visual (roupa, penteado, maquilhagem, piercings, óculos), mas o rosto de Phyre mantém-se sempre igual. Isso não incomoda a Máquina, mas tira alguma agência criativa. E sejamos honestos: tirando o nome, o jogo pouco tem de ligação ao original Bloodlines, a não ser que se abrace a vibe misteriosa por si mesma.
Se desligarmos o peso do legado, e simplesmente aceitarmos a história que se vai revelando... é um bom joguito. Não o melhor Vampire, mas talvez o mais intrigante em termos de ambiente e ritmo.
Dia 2 – 25/10/2025
Phyre vagueia por Seattle e a atmosfera invernal está bem conseguida: frio, ruas molhadas, civis indiferentes, polícias desconfiados. Há uma presença latente da Camarilla, ainda que não dita. A sensação de que se está constantemente em risco é palpável.
Quebrar a Mascarada não é um detalhe: provoca uma resposta dura e imediata: polícia, vigilância, e algo mais que te caça no escuro. Uma estaca surge de lado nenhum. É brusco, mas eficaz.
Já é possível perceber mais subtilezas no design. Por exemplo: os poderes fora do arquétipo podem ser comprados, embora com custo aumentado. Ou então, são desbloqueados acumulando a Ressonância certa durante alimentações. Um detalhe interessante, mas mal explicado pelo jogo.
A Máquina está a jogar com um Toreador sedutor, mas mesmo assim devia sentir-se mais poderosa em combate. As lutas contra Ghouls Anarcas são estupidamente difíceis. mesmo na dificuldade normal. Phyre é supostamente um Ancião de séculos… mas não se sente assim.
A Máquina também já explorou o sistema de interação com civis. Alguns têm Ressonâncias específicas, o que é bom em termos mecânicos, mas as cenas de sedução são curtas, forçadas e um pouco ridículas. Falta tempo e tensão para se tornarem realmente interessantes.
Por hoje é tudo. Mas a estranheza continua…







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